O adeus está a cair em desuso...
Parece que o mundo avança a uma velocidade em que o adeus perde o sentido.
Até já, até logo, até amanhã, tchau...
Talvez por isso quando se despedem não manifestem o prazer em fazê-lo, ou melhor, a despedida perde o seu significado e não necessita de ser tão sentida como a chegada.
Recordo-me de momentos em que esta situação era sempre emotiva, onde ainda antes de o fazer, a ansiedade e saudade borbulhavam dentro de mim independentemente do tempo que durasse.
Por outro lado o adeus fica associado à despedida de longa duração ( a partir de uma semana?), à distância e eterna. No último caso já não será em diálogo, ficando gravado no sub-consciente o adeus silencioso que não foi expelido ou aceite porque não tivemos tempo de o fazer. Não tivemos tempo de o sentir.
Qual será a próxima acção a deteriorar-se...